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Zelenskiy Busca Apoio do G7 Enquanto Saída Antecipada de Trump Abala Unidade na Cúpula

Com a ausência de Trump na reta final do encontro, o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskiy tenta garantir apoio contínuo à Ucrânia em meio a divisões entre os líderes do G7 sobre os conflitos na Ucrânia e no Oriente Médio.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, buscará reforçar o apoio do G7 à Ucrânia na guerra contra a Rússia, mesmo após a saída antecipada do presidente dos EUA, Donald Trump, da cúpula no Canadá devido ao agravamento do conflito no Oriente Médio.

Zelenskiy deve se reunir com o primeiro-ministro canadense Mark Carney e participar de um café da manhã de trabalho do G7 sobre “Uma Ucrânia forte e soberana”, acompanhado pelo secretário-geral da OTAN, Mark Rutte. Segundo a embaixada ucraniana no Canadá, os planos de viagem de Zelenskiy permanecem inalterados.

Trump deixou a reunião na segunda-feira, afirmando que precisava retornar a Washington diante da escalada das hostilidades entre Israel e Irã, que aumentam o risco de um conflito regional mais amplo. “Sou muito grato pela presença do presidente e entendo perfeitamente por que ele deve retornar”, declarou Carney, que atualmente preside o G7.

  • Apesar da ausência de Trump, um diplomata da União Europeia afirmou que todos os outros membros permanecerão para continuar as discussões com Zelenskiy.
  • A cúpula, no entanto, enfrenta dificuldades para manter unidade nas respostas aos conflitos na Ucrânia e no Oriente Médio, especialmente diante da postura de Trump favorável ao presidente russo Vladimir Putin e das tarifas impostas aos aliados presentes.

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Em declaração conjunta, o G7 afirmou que “instamos que a resolução da crise iraniana leve a uma redução mais ampla das hostilidades no Oriente Médio, incluindo um cessar-fogo em Gaza”. O texto também classificou o Irã como a principal fonte de instabilidade e terror regional, reiterando o direito de Israel à autodefesa.

  • Na semana passada, Zelenskiy já havia antecipado que discutiria no G7 o apoio militar contínuo, novas sanções contra a Rússia e financiamento para a reconstrução da Ucrânia.
  • Entretanto, os comentários recentes de Trump — que voltou a criticar a expulsão da Rússia do antigo Grupo dos Oito após a anexação da Crimeia — levantaram dúvidas sobre o grau de apoio que Zelenskiy poderá obter na cúpula.

Durante o encontro, Trump e o primeiro-ministro britânico Keir Starmer finalizaram um acordo comercial firmado no mês passado. Carney e Trump também concordaram em estabelecer um novo relacionamento econômico e comercial dentro de 30 dias.

  • Já o primeiro-ministro japonês, Ishiba Shigeru, não conseguiu concluir um acordo com os EUA, apesar de ter tido “uma conversa franca” com Trump.
  • Diversos projetos de declarações conjuntas sobre temas como migração, inteligência artificial e minerais essenciais foram preparados, mas nenhum foi aprovado pelos Estados Unidos até o momento, segundo fontes.
  • “Sem Trump, não está claro se haverá alguma declaração”, afirmou um diplomata europeu.

Além dos membros do G7, Carney também convidou México, Índia, Austrália, África do Sul, Coreia do Sul e Brasil para ampliar alianças e diversificar as exportações canadenses.

  • A visita do primeiro-ministro indiano Narendra Modi marca sua primeira ida ao Canadá em uma década, em meio a relações bilaterais tensas desde 2023, quando o ex-premiê canadense Justin Trudeau acusou a Índia de envolvimento no assassinato do separatista sikh Hardeep Singh Nijjar.
  • O governo indiano nega as acusações e acusa o Canadá de abrigar separatistas.

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