Horas após assumir a presidência dos Estados Unidos, Donald Trump enviou uma mensagem direta aos Brics, acusando o bloco de tentar prejudicar os interesses americanos. Durante coletiva na Casa Branca, enquanto assinava os primeiros atos de governo, Trump sugeriu que os Brics poderiam enfrentar retaliações caso continuassem prejudicando os EUA. A declaração ocorre em meio à tensão comercial com a China, com o republicano defendendo tarifas de até 60% sobre produtos chineses, embora essas medidas ainda não tenham sido implementadas.
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Trump também criticou os acordos comerciais dos EUA com “a maioria” dos Brics, mencionando déficits comerciais, mas demonstrou pouco conhecimento sobre o bloco ao insinuar que a Espanha faria parte dele, o que é incorreto. O alerta surge em um momento sensível para o Brasil, que assumiu a presidência rotativa do grupo. As relações entre Trump e o presidente Lula indicam um tom frio, já que Trump priorizou parcerias com líderes de extrema-direita, como Javier Milei e Giorgia Meloni.
O bloco, originalmente formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, expandiu-se em 2023 para incluir Irã, Egito, Etiópia e Emirados Árabes Unidos, com a Arábia Saudita optando por não formalizar sua entrada. Em janeiro de 2025, mais sete países foram adicionados: Belarus, Bolívia, Cazaquistão, Cuba, Malásia, Nigéria, Tailândia, Uganda e Uzbequistão. Apesar das tensões, o Brasil espera manter uma relação pragmática e baseada em interesses comuns com os EUA.
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