A trégua de um mês com México e Canadá, que adiaram a tarifa de 25%, reforçou a visão de que as ameaças de Trump são táticas de negociação, como evidenciado pela estabilidade dos preços das ações de empresas como Ford e GM e pela recuperação das moedas locais.
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No entanto, essa distensão pode gerar complacência, já que as políticas protecionistas atuais de Trump são muito mais extremas que as de seu primeiro mandato e, se os países-alvo não cederem, os EUA poderão impor tarifas muito mais elevadas, prejudicando o crescimento doméstico, estimulando a inflação e desestabilizando cadeias de suprimentos globais.
- Além disso, pressionar aliados democráticos pode causar reações duradouras dos consumidores e afetar negativamente os investimentos.
Economistas alertam que, embora medidas tarifárias seletivas possam, em teoria, beneficiar alguns setores, a nova lista de impostos propostos não tem objetivos econômicos claros e aumenta os riscos de uma verdadeira guerra comercial.
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