Bancos e financeiras brasileiras recuam diante da lei Magnitsky dos EUA.
As ações de bancos e financeiras brasileiras caíram nesta terça-feira diante da preocupação com o alcance das sanções da lei Magnitsky dos Estados Unidos contra o ministro do STF Alexandre de Moraes. Os papéis do Banco BTG Pactual recuaram 3,3% e os preferenciais do Bradesco perderam 3,2% em São Paulo. Paralelamente em Nova York, a XP caiu 7,2% após divulgar resultados do segundo trimestre.
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O movimento pressionou os ativos locais, com o Ibovespa em queda de 1,9%, o real ficando atrás de todas as moedas pares e as taxas de swap subindo ao longo da curva. O cenário foi agravado após o ministro Flávio Dino determinar que ordens judiciais e executivas estrangeiras só terão efeito no país se aprovadas no Brasil.
- Em resposta, o Departamento de Estado dos EUA publicou no X que “nenhum tribunal estrangeiro pode invalidar as sanções dos Estados Unidos — ou poupar alguém das graves consequências de violá-las”.
- O FBI também afirmou que “Alexandre de Moraes é tóxico para todas as empresas e indivíduos legítimos que buscam acesso aos EUA e seus mercados”.
Desde o anúncio das sanções, bancos brasileiros discutem se devem impedir operações de credores locais com Moraes, segundo fontes da Bloomberg.
- Para Murilo Arruda, sócio da Morada Capital, “o Brasil parece pronto para intensificar seu confronto com os Estados Unidos após a decisão do STF de que todas as instituições financeiras devem atuar estritamente sob a jurisdição do tribunal”.
- Ele acrescentou que, diante da severidade da medida e da precificação de alternância de poder, as ações bancárias já “começaram a apresentar quedas acentuadas”.
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