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Super Quarta: Manutenção Pelo Fed e Ajuste Pelo Copom

Os investidores estão ajustando suas estratégias diante de incertezas sobre as políticas econômicas de Trump e a possível pausa nos cortes de juros pelo Fed. Aqui no Brasil, Gabriel Galípolo estreia na reunião do Copom sobre decisão de taxa de juros como presidente do Banco Central brasileiro.

A decisão do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) na quarta-feira (29/01) deve manter a taxa básica entre 4,25%-4,50%, com o presidente do Fed, Jerome Powell, provavelmente adotando um tom cauteloso para avaliar o impacto das mudanças fiscais do governo Trump.

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A inflação, embora desacelerando, pode ser impactada por tarifas amplas e pressões salariais, devido a restrições imigratórias e políticas tarifárias. Isso, aliado a um déficit fiscal crescente, está levando investidores a evitar posições em títulos de longo prazo, como os de 30 anos, e a adotar uma postura mais neutra em relação aos benchmarks.

  • Dados mostram que o número de investidores com posicionamento neutro aumentou, enquanto as posições em ativos de longo prazo diminuíram após ganhos no último trimestre de 2024.

A crescente emissão de títulos do Tesouro, estimada em US$ 14,6 trilhões nos próximos dois anos, somada à menor participação do Fed como comprador, pode elevar os rendimentos dos Treasuries.

  • Analistas sugerem que o mercado está mais focado nas questões fiscais do que na política monetária.
  • A neutralidade é vista como a melhor abordagem no momento, dado o alto nível de incerteza e os riscos associados à política fiscal e à curva de rendimento.

Já no Brasil, a ampla maioria do mercado espera uma elevação de 1 ponto percentual na taxa Selic, para 13,25%, na reunião de quarta-feira (29/01) do Copom, em linha com o forward guidance do Banco Central do Brasil.

O BC mantém postura firme devido à persistente desancoragem das expectativas de inflação, alta do real depreciado e repasses cambiais. Analistas indicam que o BC está usando o ciclo de alta para alinhar as expectativas à meta de 3%.

  • O Itaú Unibanco revisou a projeção da Selic para 15,75%, destacando que a piora das expectativas inflacionárias em dezembro justificou uma postura mais agressiva do BC.
  • O JPMorgan avalia que o BC pode manter uma política monetária mais restritiva, com a Selic terminal a 15,25%, citando inflação persistente e PIB acima do potencial como fatores.

O mercado está atento ao impacto das altas na atividade econômica e à atualização das projeções inflacionárias pelo BC, que podem continuar acima da meta até o terceiro trimestre de 2026.

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