A produção de petróleo da Opep caiu levemente em abril, contrariando planos do grupo de aumentar a oferta, segundo pesquisa da Reuters divulgada na quinta-feira.
O recuo de 30 mil barris por dia (bpd), para 26,60 milhões de bpd, foi puxado por forte queda na produção da Venezuela, afetada por novas restrições dos Estados Unidos, além de leves recuos no Iraque e na Líbia. A redução ocorre mesmo após a Opep+, aliança que inclui Rússia e outros aliados, iniciar em abril o processo de reversão de cortes anteriores, com previsão de maiores aumentos em maio e junho, apoiada por fundamentos como estoques baixos. No entanto, o impacto das sanções norte-americanas sobre Irã e Venezuela continua sendo um fator de incerteza para a oferta global.
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Enquanto Venezuela e Iraque cortaram produção, o Irã elevou suas exportações, tornando-se o principal responsável pelo aumento na oferta entre os membros da Opep no mês.
- Já Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Kuwait mantiveram níveis estáveis, mesmo com cotas mais altas.
A pesquisa da Reuters, baseada em dados de fluxos da LSEG, empresas como Kpler e fontes da indústria, mostra uma disparidade entre estimativas sobre o cumprimento das cotas, especialmente no caso de Emirados Árabes e Iraque, que podem estar produzindo acima dos limites definidos pela Opep+.
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