A crescente preocupação com tarifas de importação que podem ser impostas pelo governo de Donald Trump está levando processadores chineses a substituir as compras de soja dos EUA por oleaginosas do Brasil, que oferecem preços competitivos. Essa mudança já impacta o comércio global, com quase todas as cargas de soja para o primeiro trimestre sendo garantidas do Brasil.
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No ano passado, o Brasil representou 54% das importações chinesas de soja no primeiro trimestre, enquanto os EUA contribuíram com 38%. As tensões comerciais podem agravar ainda mais o cenário, já que Trump sinalizou tarifas de até 60% sobre produtos chineses, o que poderia desencadear retaliações contra produtos agrícolas americanos.
Dados da alfândega chinesa mostram que a participação dos EUA nas importações de soja pela China caiu de 40% em 2016 para 18% em 2024, enquanto o Brasil expandiu sua fatia de 46% para 74%. Este movimento ocorre em um momento em que os processadores chineses garantiram cargas brasileiras em massa, afetando negativamente os exportadores americanos, que podem terminar o ano comercial de 2024/25 com o maior estoque de soja dos últimos cinco anos, estimado em 10,34 milhões de toneladas métricas.
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