A Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) está elaborando um plano para elevar os gastos com defesa a 5% do PIB, atendendo o apelo de Trump.
A OTAN iniciou a elaboração de um ambicioso plano para elevar os gastos com defesa a 5% do Produto Interno Bruto (PIB) até 2032, atendendo à pressão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O tema será discutido nesta semana durante a reunião dos ministros das Relações Exteriores da aliança, em Antália, na Turquia. Diplomatas ouvidos pela Reuters afirmam que a proposta, em estágio inicial, combina uma meta de 3,5% do PIB para gastos militares diretos e 1,5% adicionais para áreas relacionadas, como mobilidade militar, segurança cibernética e infraestrutura de uso duplo. O novo patamar exigiria o maior aumento de despesas militares entre os aliados desde o fim da Guerra Fria.
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O plano, impulsionado pelo Secretário-Geral da OTAN, Mark Rutte, visa reequilibrar a carga financeira da aliança, historicamente suportada em larga medida pelos EUA.
- Apenas alguns dos 32 membros atuais cumprem a antiga meta de 2% do PIB, estabelecida há uma década. Uma verificação rigorosa de metas também está prevista, segundo fontes.
A cúpula de líderes da OTAN, marcada para os dias 24 e 25 de junho em Haia, deve formalizar o novo compromisso de gastos e discutir a expansão industrial da defesa, em meio à guerra em curso na Ucrânia.
- Apesar do foco orçamentário, o futuro da adesão ucraniana à aliança deve ficar de fora da pauta, em razão da resistência de Trump.
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