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JPMorgan Alerta Que Ataque ao Irã Pode Levar Petróleo a US$ 120 e Inflação dos EUA a 5%

Relatório do banco prevê que ação militar contra Teerã reacenderia pressões inflacionárias e poderia forçar o Fed a reconsiderar sua política de juros.

Um ataque militar ao Irã poderia fazer com que os preços do petróleo disparassem para US$ 120 por barril e levar a inflação ao consumidor dos Estados Unidos de volta para 5%, segundo análise divulgada pelo JP Morgan, em meio à escalada das tensões geopolíticas no Oriente Médio. “Um ataque ao Irã poderia elevar os preços do petróleo para US$ 120, elevando a inflação do IPC dos EUA para 5%”, escreveram os analistas do banco, destacando que um choque desse tipo complicaria a principal meta econômica do governo Trump: conter os preços da energia para controlar a inflação. O presidente já destacou a redução dos custos energéticos como prioridade central de sua política econômica.

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O relatório afirma que, caso o barril chegue a US$ 120, “os aumentos de juros voltariam à mesa”, num momento em que o Federal Reserve monitora atentamente os desdobramentos no mercado de petróleo.

  • Um novo salto nos preços do barril poderia forçar uma revisão na atual trajetória de juros da autoridade monetária americana.
  • Atualmente, os mercados de energia já operam sob pressão.
  • Após uma queda acentuada no início do ano, os preços voltaram a subir diante do aumento dos riscos geopolíticos.
  • O WTI é negociado perto de US$ 66,50, enquanto o Brent retomou o patamar de US$ 69, o mais alto desde março de 2025.

Gráfico do Petróleo Tipo Brent – Via Plataforma ActivTrader/ActivTrades

A ameaça iminente de uma ação militar, especialmente envolvendo Israel e Irã, tem mantido os investidores em alerta, e a volatilidade nos mercados globais de energia tende a aumentar caso ocorra um ataque.

  • Segundo o JPMorgan, um choque na oferta se tornaria dominante no sentimento do mercado, superando as recentes preocupações com a demanda.
  • Apesar da instabilidade, o banco também observa otimismo com a demanda energética, impulsionado pelo avanço nas negociações comerciais entre Estados Unidos e China.
  • Uma eventual resolução das disputas globais poderia estimular o crescimento econômico e elevar o consumo de petróleo.

Por enquanto, o mercado segue dividido entre forças contrárias: de um lado, a fraqueza da demanda pressiona os preços, mas, do outro, o risco de interrupções repentinas na oferta cresce rapidamente.

  • Em caso de conflito direto com o Irã, o JPMorgan prevê um impacto imediato nos preços, o que também poderia reconfigurar o cenário político e monetário internacional.

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