Israel realizou uma ofensiva militar de grande escala na Faixa de Gaza, no que parece ser o ataque mais intenso ao enclave desde a implementação do cessar-fogo em janeiro.
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De acordo com o gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, os ataques visam alvos do Hamas, em resposta à recusa do grupo em libertar reféns israelenses e às negativas diante das propostas de negociação mediadas pelos Estados Unidos e outros países.
Através de uma publicação na rede social X, o governo israelense declarou que “Israel, a partir de agora, agirá contra o Hamas com força militar crescente”.
- A decisão ocorre após o colapso da primeira fase do cessar-fogo, que havia permitido a troca de reféns israelenses por prisioneiros palestinos.
Desde então, mediadores internacionais, incluindo os Estados Unidos, o Catar e o Egito, tentam restaurar a trégua e garantir a libertação dos reféns que ainda permanecem sob custódia do Hamas.
- Na última semana, Israel retornou às negociações, enviando uma delegação para Doha, em meio ao primeiro contato oficial desde a posse do presidente norte-americano Donald Trump.
Além do recrudescimento militar, Netanyahu tomou medidas internas para endurecer a posição de Israel nas negociações, removendo os chefes das principais agências de inteligência do país — Ronen Bar, do Shin Bet, e David Barnea, do Mossad — sob a justificativa de que as conversas estavam sendo conduzidas de forma branda.
- A escalada do conflito levanta preocupações na comunidade internacional, que teme um novo ciclo de violência no Oriente Médio.
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