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Haddad Prevê Queda do PIB Após BC Sinalizar Mais Altas Na Selic

Um dia após o Banco Central elevar a Selic para 13,25% e sinalizar outra alta de 1 ponto porcentual em março, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que os juros no Brasil já estão em um patamar que desacelera a economia.

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Em entrevista à RedeTV!, Haddad destacou que o governo prevê uma desaceleração do crescimento econômico de 3,5% em 2024 para 2,5% este ano, com o objetivo de acomodar as pressões inflacionárias.

  • Segundo ele, uma política monetária excessivamente restritiva pode ser contraproducente, enfatizando que “todo remédio tem a dose certa”.
  • Apesar disso, reconheceu a competência dos membros do Banco Central, mas ressaltou que todos os agentes econômicos, incluindo o próprio BC, a Fazenda e o mercado, estão sujeitos a erros.

Ao comentar as medidas para garantir o equilíbrio fiscal, Haddad comparou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a um “maestro da orquestra”, responsável por organizar a equipe econômica.

  • Ele afirmou que é um equívoco pensar que o presidente não deve opinar sobre o que considera justo na organização das contas públicas e criticou a ideia de que os ministérios da Fazenda no passado tinham “licença para matar” em suas decisões.

Haddad também cobrou mais honestidade no debate sobre as contas públicas, criticando a visão positiva do mercado sobre seus antecessores no cargo, como Henrique Meirelles e Paulo Guedes.

  • Para ele, os superávits obtidos em gestões anteriores foram alcançados por meio de medidas que ele classificou como “criminosas”, como a privatização da Eletrobras e a “dilapidação” da Petrobras.

Em relação ao comércio exterior, o ministro afirmou que “não faz o menor sentido” os Estados Unidos imporem mais tarifas sobre produtos brasileiros, argumentando que atualmente a balança comercial entre os dois países está equilibrada.

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