O governo anunciou que pode reduzir as alíquotas de importação de alimentos como forma de conter a alta de preços, focando em itens que estejam mais caros no mercado interno em comparação ao internacional.
A proposta gerou críticas de parlamentares da bancada do agronegócio, como a senadora Tereza Cristina (PP-MS), que questionou a efetividade da medida e acusou o governo de não cortar gastos adequadamente.
- Especialistas do mercado também demonstram ceticismo, apontando que o impacto fiscal seria pequeno e que a sinalização ao mercado é negativa, especialmente considerando a atual fragilidade fiscal do país.
- Além disso, há dúvidas sobre a competitividade dos produtos importados no Brasil e preocupações com possíveis efeitos desestimulantes na produção local.
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O presidente Lula, por sua vez, enfatizou seu compromisso em buscar soluções, afirmando que se reunirá com atacadistas, produtores e donos de supermercados para encontrar formas de tornar os alimentos mais acessíveis à população.
- A inflação dos alimentos foi destaque no IPCA-15 de janeiro, com alta de 1,06%.
- Analistas, como Luis Otávio de Souza Leal, da G5 Partners, avaliam que o impacto fiscal da redução de alíquotas seria limitado, mas a mensagem transmitida ao mercado é preocupante, considerando o contexto fiscal sensível do país.
Enquanto isso, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, minimizou as críticas do setor agropecuário, classificando-as como parte de uma antecipação da oposição para as eleições de 2026.
- A medida, embora com impacto fiscal reduzido, gerou amplo debate sobre sua eficácia e as implicações para a economia e o setor agrícola.
Divulgado nesta segunda-feira (27/01), o Boletim Focus do Banco Central, informou em seu relatório que as expectativas do mercado financeiro para com a inflação suavizada para os próximos 12 meses aumentou de 5,13% para 5,64%, destacando uma deterioração das expectativas no mercado.
- A meta de inflação, de 3% com tolerância de 1,5 ponto percentual, agora será monitorada continuamente, com a possibilidade de o Banco Central não alcançar mais uma vez a meta caso o índice permaneça fora do intervalo por seis meses consecutivos.
O Comitê de Política Monetária (Copom) se reunirá hoje (29/01) e deve elevar a taxa Selic para 13,25%, com projeções de aumento gradual para 14,25% em março.
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