Nos últimos dias do governo Joe Biden, os EUA adotaram medidas amplas para interromper as exportações de petróleo que financiam a guerra da Rússia na Ucrânia. Cerca de 160 petroleiros foram sancionados, e a Índia, um dos principais compradores de petróleo russo, comprometeu-se a impedir a entrada desses navios em seus portos a partir de março. Empresas de energia, tradings, seguradoras e operadores de terminais, incluindo um na China, também foram alvo das sanções.
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Essas ações, se mantidas pelo sucessor Donald Trump, poderão ter um impacto significativo nas exportações russas, aproveitando o papel dos EUA no comércio global de petróleo e o domínio do dólar. Apesar disso, sanções anteriores, como o teto de preço de US$ 60 por barril, não conseguiram sufocar a economia russa, já que Moscou utilizou uma “frota sombra” de petroleiros mais antigos para manter o fluxo de petróleo para grandes consumidores como Índia e China.
Com o preço do Brent caindo para cerca de US$ 70 por barril em 2025, o mercado de petróleo parece mais preparado para absorver perdas na oferta russa. Além disso, o excedente global projetado e a capacidade ociosa da OPEP+ oferecem maior resiliência ao mercado. Contudo, os EUA e seus aliados têm hesitado em penalizar compradores de petróleo russo que pagam acima do teto, permitindo que as exportações continuem e reforçando a dependência de refinarias indianas no petróleo russo rejeitado pela Europa.
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