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Dívida Pública; Governo Dará Conta Mesmo Quando Ela não Fecha?

O governo brasileiro reafirmou seu compromisso com o equilíbrio fiscal em meio a questionamentos do mercado sobre sua capacidade de cumprir as metas fiscais, especialmente diante de projeções de aumento da dívida pública e incertezas sobre as finanças nos próximos anos.

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Destaques: Compromisso Fiscal: Rui Costa, chefe da Casa Civil, e Rogério Ceron, secretário do Tesouro, garantiram que ajustes serão feitos, se necessário, para cumprir as metas fiscais. Costa enfatizou que o governo só pode gastar o que arrecada para evitar inflação e expectativas negativas.

Resultados de 2024: O governo estima que terminou o ano passado com um déficit de 0,1% do PIB, dentro da meta de déficit zero, que permitia uma margem de 0,25% do PIB.

Preocupações do Mercado: Um pacote de cortes de gastos anunciado no final de 2024 foi considerado insuficiente, contribuindo para a fraqueza do real e aumentando preocupações com a inflação e a política monetária.

Economistas destacaram que a credibilidade do governo em gerar sustentabilidade fiscal no médio prazo deteriorou-se, argumentando que as regras atuais não estabilizarão a dívida pública sem um aumento significativo de receitas.

Respostas do Governo: Rogério Ceron contestou as críticas do mercado, reafirmando que as metas fiscais serão cumpridas e que medidas adicionais, se necessárias, serão adotadas.

O governo reiterou seu compromisso com as regras fiscais para garantir a sustentabilidade econômica.

Embora o governo esteja comprometido em cumprir as metas fiscais, os mercados permanecem céticos, exigindo ajustes significativos e maior clareza sobre estratégias de longo prazo para estabilizar a dívida pública.

Nos últimos meses de 2024, o real enfrentou desvalorização frente ao dólar devido a uma combinação de fatores econômicos e políticos.

O mercado reagiu negativamente ao pacote fiscal apresentado pelo governo brasileiro, considerado insuficiente para estabilizar a dívida pública no médio prazo.

Essa percepção elevou incertezas fiscais, enfraquecendo o real e pressionando expectativas de inflação.

Além disso, o aumento dos juros nos Estados Unidos fortaleceu o dólar globalmente, contribuindo para a desvalorização da moeda brasileira. Esses elementos intensificaram a volatilidade no mercado cambial e a cautela dos investidores.

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