Em coletiva (06/02), o porta-voz do Ministério do Comércio chinês, He Yongqian, afirmou que a China não busca provocar disputas comerciais e prefere resolver os problemas por meio do diálogo e da consulta. No entanto, destacou que, diante de atos unilaterais de intimidação, o país tomará as medidas necessárias para proteger seus direitos e interesses.
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He criticou as tarifas impostas pelos EUA, afirmando que elas violam gravemente as regras da OMC e são de natureza protecionista, e reafirmou a disposição da China de colaborar com outros países para defender o livre comércio e o multilateralismo, enfrentando os desafios do unilateralismo e do protecionismo comercial para manter o desenvolvimento estável do comércio internacional.
A China formalizou uma queixa na OMC contra as tarifas de 10% impostas pelos EUA, alegando que elas violam o status de nação mais favorecida.
- A disputa oficial entre as duas maiores economias terá consultas nos próximos 60 dias, podendo evoluir para uma decisão de painel se não houver acordo.
Em retaliação, o Ministério do Comércio da China anunciou tarifas de 15% sobre carvão e gás natural liquefeito e de 10% sobre petróleo bruto, máquinas agrícolas e carros de grande cilindrada, medidas que entram em vigor em 10 de fevereiro.
- Paralelamente, o presidente Trump havia assinado decretos para impor tarifas de 25% ao México e Canadá e de 10% a produtos chineses, justificando que esses países não atuavam adequadamente contra o tráfico de fentanil e a entrada de imigrantes ilegais.
- Enquanto México e Canadá reforçaram suas operações de fronteira e tiveram as tarifas suspensas por um mês, Trump critica a China por não combater o tráfico de insumos para a produção de fentanil, o que Pequim nega ser um problema de sua responsabilidade.
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