Banco lucra US$ 7,1 bilhões no segundo trimestre e registra crescimento em receita com negociações e juros, apesar da queda em taxas de banco de investimento.
O Bank of America superou as expectativas de lucro no segundo trimestre de 2025, impulsionado por uma alta de 15% na receita de vendas e negociação, que somou US$ 5,4 bilhões, e por um crescimento de 7% na receita líquida de juros, para US$ 14,7 bilhões. O banco teve lucro líquido de US$ 7,1 bilhões ou 89 centavos por ação, acima dos 86 centavos esperados por analistas da LSEG.
A instituição foi beneficiada pela turbulência nos mercados, causada pelas mudanças nas políticas comerciais dos EUA e por tensões geopolíticas.
“Os consumidores permaneceram resilientes, com gastos e qualidade de ativos saudáveis, e as taxas de utilização de empréstimos comerciais aumentaram. Além disso, vimos um bom momento nos negócios em nossos mercados”, afirmou Brian Moynihan, CEO do BofA.
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Apesar disso, as taxas de banco de investimento caíram 9%, para US$ 1,4 bilhão, ficando atrás dos concorrentes. Em contraste, o JPMorgan, o Citigroup e o Wells Fargo registraram crescimento nesse segmento.
- O BofA já havia projetado em junho uma estimativa de US$ 1,2 bilhão em taxas de banco de investimento e previsão de crescimento de receita de negociação na faixa de um dígito médio a alto.
- O banco reservou US$ 1,6 bilhão em provisões para perdas de crédito, ante US$ 1,5 bilhão no ano anterior.
- Moynihan reiterou a previsão de lucro líquido recorde para 2025 e a meta de que o NII (renda líquida de juros) atinja entre US$ 15,5 bilhões e US$ 15,7 bilhões no quarto trimestre.
As ações do BofA subiram 1% nas negociações de pré-mercado, mas ainda têm desempenho inferior ao dos concorrentes e ao índice KBW Bancário em 2025.
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