No quarto trimestre de 2024, o Itaú Unibanco registrou lucro líquido gerencial de R$ 10,884 bilhões, um aumento de 15,8% em relação ao mesmo período do ano anterior e 2% acima do terceiro trimestre de 2023. O crescimento foi impulsionado pela expansão das margens, pelo aumento das receitas com serviços e pela redução do custo do crédito, decorrente da queda da inadimplência.
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No ano, o lucro alcançou R$ 41,403 bilhões, 16,2% maior do que em 2023.
- A carteira de crédito do banco subiu 15,5% (10,2% sem efeito cambial), atingindo R$ 1,359 trilhão, com maior crescimento nas carteiras de grandes empresas e de micro, pequenas e médias empresas.
- O ROE fechou o trimestre em 22,1% e os ativos totais aumentaram 13,1% para R$ 3,048 trilhões, enquanto o patrimônio líquido cresceu 11,2% para R$ 201,055 bilhões.
- O desempenho geral, que também incluiu avanços na margem financeira e na receita com serviços, foi destacado pelos executivos como resultado de uma gestão cuidadosa e consistente, focada na criação de valor de longo prazo.
O Itaú também anunciou a distribuição de R$ 18 bilhões em resultados adicionais, sendo R$ 3 bilhões destinados à recompra e cancelamento de ações próprias em 2025, e R$ 15 bilhões para o pagamento de dividendos e juros sobre o capital próprio.
Os ADRs do Itaú Unibanco caíram 1,85% no pré-mercado em NY, indicando possível pressão nas ações brasileiras, que acumulam alta de 11,11% desde janeiro e de 9,08% em um ano.
- Segundo o Safra, apesar do desempenho positivo no 4º trimestre, o guidance para 2025 é conservador e aponta problemas, como lucro operacional abaixo do esperado, despesas operacionais acima e desempenho com o mercado aquém das expectativas.
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