A proposta do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de integrar as negociações de paz entre Rússia e Ucrânia desencadeou ofensiva diplomática, com Europa e o Oriente Médio se mobilizando para uma solução para o conflito.
A proposta de Donald Trump, de participar das negociações de paz entre Rússia e Ucrânia desencadeou uma nova rodada de movimentações diplomáticas, com potências da Europa e do Oriente Médio se mobilizando para viabilizar uma possível solução para o conflito mais sangrento da Europa desde a Segunda Guerra Mundial. Após o presidente russo, Vladimir Putin, propor negociações diretas com Kiev no domingo, Trump pediu publicamente ao presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, que aceitasse a oferta. Zelenskiy concordou, exigindo que Putin compareça pessoalmente. Na segunda-feira, Trump surpreendeu ao anunciar que poderá se juntar às negociações, previstas para quinta-feira, em Istambul. “Tenho tantas reuniões, mas estava pensando em voar para lá. Não subestimem quinta-feira na Turquia”, disse o presidente antes de embarcar para uma viagem ao Oriente Médio.
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A proposta de Trump levou o secretário de Estado, Marco Rubio, a discutir um possível caminho para o cessar-fogo com ministros das Relações Exteriores do Reino Unido, França, Alemanha, Polônia, Ucrânia e o chefe de política externa da União Europeia.
- Do lado russo, o chanceler Sergei Lavrov conversou com seu homólogo turco, Hakan Fidan, enquanto o Kremlin agradeceu os esforços de mediação da China, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Catar.
Putin e Zelenskiy não se encontram pessoalmente desde dezembro de 2019.
- O Kremlin afirmou estar aberto à busca por uma solução pacífica de longo prazo, mas ainda não confirmou se Putin comparecerá às negociações.
- A Rússia continua defendendo como base o rascunho de acordo de 2022, no qual a Ucrânia se comprometeria com a neutralidade em troca de garantias internacionais de segurança.
Enquanto forças russas seguem controlando quase 20% do território ucraniano e avançam lentamente, analistas veem na rodada de Istambul uma rara oportunidade de interromper os combates.
- “Se a delegação ucraniana vier sem ultimatos e buscar pontos em comum, podemos ir além do que alcançamos em 2022”, afirmou Konstantin Kosachev, alto parlamentar russo, ao jornal Izvestia.
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