Atrasos em acordos sobre aço e automóveis ampliam pressões sobre Reino Unido, Japão, União Europeia e Coreia do Sul.
Parceiros comerciais dos Estados Unidos aguardam a efetivação das promessas do presidente Donald Trump de reduzir tarifas, em meio a atrasos que geram perdas econômicas e pressões políticas.
- O primeiro-ministro britânico Keir Starmer anunciou em maio que tarifas sobre o aço britânico cairiam a zero, mas o setor ainda não viu mudanças.
- O lobista Peter Brennan alertou que empresas continuam sujeitas à tarifa de 25%, com algumas próximas de encerrar atividades.
- “A vontade de fechar o acordo pode estar fraquejando em ambos os lados”, disse ele.
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O impasse também afeta Japão, União Europeia e Coreia do Sul, que aguardam ordens executivas para aliviar tarifas sobre automóveis e aço. O negociador japonês Ryosei Akazawa afirmou que “o sangramento não parou” na indústria automotiva, citando perdas bilionárias.
- A Nissan reduziu previsões de impacto, mas segue sem clareza sobre quando as medidas entrarão em vigor.
- Na Europa, a presidente da VDA, Hildegard Müller, destacou que os custos das tarifas já chegam a “bilhões” e continuam aumentando.
- A ex-comissária Cecilia Malmström alertou que atrasos podem resultar em “negociações intermináveis e muita obstrução”, pressionando a Comissão Europeia a retaliar.
Na Coreia do Sul, apesar do anúncio de um acordo em julho com tarifa universal de 15%, automóveis ainda enfrentam taxa de 25%. As exportações de carros para os Estados Unidos caíram quase 17% e as de aço mais de 11% no primeiro semestre.
- Segundo a analista Joanna Chen, a Hyundai e a Kia podem ter até US$ 5 bilhões em custos adicionais neste ano.
- A frustração cresce entre aliados que esperam clareza na implementação dos pactos.
- Para Sam Lowe, da Flint Global, “é apenas mais uma confirmação de que as negociações nunca terminam de fato”.
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