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Painel da OPEP+ Deve Manter Política de Produção Estável na Próxima Reunião, Dizem Fontes

Grupo liderado por Arábia Saudita e Rússia busca recuperar participação de mercado com aumento gradual da oferta em meio à alta demanda do verão.

Um painel da OPEP+ provavelmente manterá sua política atual de produção de petróleo na reunião marcada para segunda-feira, segundo quatro delegados do grupo ouvidos pela Reuters. O encontro do Comitê Conjunto de Monitoramento Ministerial (JMMC) ocorrerá às 9h00 (horário de Brasília) e incluirá ministros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e aliados liderados pela Rússia.

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As fontes da Reuters afirmam que o comitê não deve alterar o plano atual, que prevê que oito membros aumentem a produção em 548.000 barris por dia em agosto, em linha com os esforços da OPEP+ para recuperar participação de mercado, aproveitando a demanda sazonal de verão que tem absorvido o aumento da oferta.

  • Uma quinta fonte ouvida pela Reuters, porém, indicou que ainda é cedo para cravar essa decisão.
  • A OPEP+, responsável por cerca de metade da produção mundial de petróleo, vinha reduzindo a produção nos últimos anos para sustentar os preços.
  • No entanto, inverteu o curso em 2025, após pressões do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para aumentar a oferta e conter os preços da gasolina.

Além da reunião do JMMC, os oito produtores envolvidos no ajuste atual terão um novo encontro em 3 de agosto, e três das fontes da Reuters afirmam que deve haver um novo aumento de 548.000 bpd para setembro. Com isso, o grupo terá revertido seu corte mais recente de 2,2 milhões de bpd, e os Emirados Árabes Unidos terão antecipado um aumento de cota de 300.000 bpd.

  • O JMMC se reúne a cada dois meses e pode recomendar alterações na política de produção da OPEP+, embora a decisão final seja tomada por consenso entre os membros.
  • Apesar do aumento recente na produção, os preços do petróleo Brent se mantêm próximos de US$ 70 o barril, sustentados pelo aumento da demanda e pelo fato de alguns países não estarem conseguindo atingir os volumes de produção previstos nas cotas.

A OPEP e o governo saudita não responderam aos pedidos de comentário feitos pela Reuters.

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