Goldman Sachs junta-se a outras casas otimistas ao revisar para cima as projeções após recuperação do índice e expectativas mais brandas para juros nos Estados Unidos.
O Goldman Sachs se tornou o segundo grande banco de Wall Street a elevar sua meta para o S&P 500 nesta semana, sinalizando otimismo com os mercados no segundo semestre de 2025. O estrategista-chefe de ações dos Estados Unidos da instituição, David Kostin, revisou sua projeção para o índice de referência de 6.100 para 6.600 pontos, o que representa um aumento de quase 6% em relação ao último fechamento.
Além da meta para o fim de 2025, Kostin também elevou suas projeções de 3 meses para 6.400 e de 12 meses para 6.900. A mudança ocorre logo após o índice atingir novos recordes, revertendo perdas registradas em abril com o anúncio de novas tarifas sobre produtos importados feito pelo presidente Donald Trump.
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A previsão atualizada coloca o Goldman Sachs entre as três casas mais otimistas de Wall Street, segundo a Pesquisa de Estrategistas de Mercado da CNBC, e acima da mediana de 6.300.
- “A flexibilização antecipada e mais profunda do Fed e os rendimentos dos títulos mais baixos do que esperávamos anteriormente, a força fundamental contínua das maiores ações e a disposição dos investidores em ignorar a provável fraqueza dos lucros no curto prazo sustentam nossa previsão revisada de P/L para o S&P 500 de 22x (de 20,4x)”, escreveu Kostin em nota enviada a clientes.
O estrategista destacou que, apesar da alta recente, o componente mediano do índice ainda está mais de 10% abaixo da máxima em 52 semanas, o que resulta em uma das leituras de amplitude de mercado mais estreitas das últimas décadas.
- No entanto, “embora a amplitude estreita frequentemente sinalize o risco de quedas maiores do que a média, acreditamos que uma ‘recuperação’ seja mais provável do que uma ‘reversão’ e esperamos que a recuperação do mercado se amplie nos próximos meses”, acrescentou.
- “O mercado atualmente precifica uma perspectiva otimista para o crescimento econômico e a flexibilização do Fed, mas o posicionamento dos investidores em ações permanece bem abaixo dos níveis alcançados no início deste ano”, concluiu Kostin.
Na segunda-feira, o Bank of America também elevou sua meta para o S&P 500, de 5.600 para 6.300, diante do desempenho positivo do índice e da melhora nas expectativas de política monetária. As revisões nas metas têm sido influenciadas pelas mudanças nas políticas tarifárias e pelas tensões geopolíticas que marcaram o ano.
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