Wall Street Deve Registrar Novas Máximas Históricas, Diz JPMorgan

Banco vê cenário otimista com avanço em política fiscal e comercial dos EUA, além de expectativas baixas para temporada de resultados.

A mesa de operações do JPMorgan afirmou na segunda-feira que o mercado acionário dos EUA entrou em uma fase otimista e que pode registrar uma “onda de novas máximas históricas”, à medida que se dissipam preocupações com o cenário geopolítico e ganham tração as discussões sobre a política fiscal e comercial americana.

“Acreditamos que a configuração do mercado é otimista e esperamos uma onda de novas máximas históricas à medida que ganhamos clareza sobre o projeto de lei orçamentária/tributária e a política comercial, entrando na temporada de resultados, onde as expectativas são muito baixas”, escreveram os operadores do banco em nota.

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Nesta quarta-feira, o índice S&P 500 chegou a 6.220,00 pontos, alcançando um novo recorde histórico, superando a máxima anterior de 6.204,95, estabelecida em 30 de junho. O avanço ocorre em meio a uma redução nas preocupações com o conflito entre Irã e Israel e com as tensões comerciais globais.

_{Gráfico do S&P 500 – Via Plataforma ActivTrader/ActivTrades}

Os operadores do JPMorgan já haviam sinalizado uma mudança de postura: “É hora de se deixar levar pelo otimismo, novamente”, escreveram em 24 de junho.

• Agora, reforçam que os dados macroeconômicos devem sustentar o rali: “Acreditamos que os dados macroeconômicos trarão otimismo suficiente para manter o SPX pronto para criar uma nova série de [máximas históricas]”, disseram, acrescentando que “os lucros têm um nível baixo o suficiente” para que os setores financeiro e de tecnologia impulsionem o mercado durante a temporada de balanços.
• A publicação de resultados da Nvidia, perto do feriado do Dia do Trabalho, deve ser um gatilho adicional.

Apesar do otimismo, estrategistas do UBS fizeram um alerta: “Os investidores ainda não estão fora de perigo, já que surtos de volatilidade e bolsões de vulnerabilidade são esperados no segundo semestre do ano”. A continuidade do rali depende de avanços concretos nas negociações comerciais e da manutenção do cessar-fogo no Oriente Médio, considerado frágil.

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