A projeção do mercado para o IPCA em 2025 teve leve redução de 5,51% para 5,50% e para Selic ao fim de 2026 cedeu de 12,50% para 12,25%.
A projeção do mercado para a taxa básica de juros do Brasil ao fim de 2026 cedeu de 12,50% para 12,25%, considerando as estimativas atualizadas nos últimos cinco dias úteis, sinalizando expectativas mais favoráveis para flexibilização da política monetária no próximo ano, segundo dados do Relatório Focus divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central. Já a mediana das projeções para a Selic ao fim de 2025 permaneceu em 14,75% pela terceira semana seguida, refletindo a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), que no início de maio elevou os juros em 0,5 ponto percentual, no maior patamar desde 2006. A taxa está nesse nível desde o dia 7 de maio, quando o Copom considerou o atual nível como “significativamente contracionista”, e apontou que seus efeitos ainda devem se intensificar nos próximos trimestres.
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Em sua ata mais recente, o Copom alertou para a necessidade de “cautela adicional” na condução da política monetária, diante de um cenário de elevada incerteza e impactos acumulados ainda não totalmente refletidos na inflação.
- A estimativa para a Selic em 2027 foi mantida em 10,50% pela 14ª semana consecutiva, enquanto a projeção para 2028 permaneceu em 10,00%, sem alterações há 21 semanas.
Do lado da inflação, o mercado reduziu ligeiramente a mediana do IPCA para 2025, de 5,51% para 5,50%, a quinta queda consecutiva, embora ainda 1 ponto acima do teto da meta de 4,50%.
- Entre as projeções mais recentes, o número caiu para 5,47%.
- A estimativa para o IPCA de 2026 seguiu em 4,50%, exatamente no limite superior da meta contínua estabelecida pelo Banco Central.
- Para 2027 e 2028, as expectativas foram mantidas em 4,00% e 3,80%, respectivamente.
- Segundo projeção oficial do BC divulgada após a última reunião do Copom, a inflação deve encerrar 2025 em 4,8% e 2026 em 3,6%.
- A autoridade monetária considera o fim de 2026 como o horizonte relevante da política monetária.
Desde o início do ciclo de aperto monetário, em setembro passado, a Selic subiu 4,25 pontos percentuais.
- A meta de inflação no Brasil é contínua, com centro em 3% e intervalo de tolerância de 1,5 ponto para cima ou para baixo.
- Caso o índice oficial de preços fique fora dessa faixa por seis meses consecutivos, o Banco Central considera que a meta não foi cumprida.
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