EUA Negam Uso do Dólar Fraco Como Ferramenta em Negociações Comerciais, Dizem Fontes da Bloomberg

Os Estados Unidos não estão tentando enfraquecer o dólar como parte de negociações comerciais, afirmou na quarta-feira uma fonte da Bloomberg.

O governo dos Estados Unidos não está tentando enfraquecer deliberadamente o dólar como parte de suas negociações tarifárias com parceiros comerciais, afirmou na quarta-feira uma fonte com conhecimento direto das tratativas, em meio a crescente especulação nos mercados cambiais sobre a postura cambial da Casa Branca. Segundo fonte da Bloomberg, apenas o secretário do Tesouro, Scott Bessent, está autorizado a tratar de questões relacionadas à política cambial, e não há esforços em andamento para incluir compromissos monetários nos acordos comerciais que estão sendo negociados. “Não houve discussão sobre moeda” nas recentes conversas com autoridades chinesas, acrescentou a fonte.

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Os comentários surgem em meio a forte valorização de moedas asiáticas, como o won sul-coreano e o iene japonês, alimentada por rumores de que o governo Trump estaria aberto a um dólar mais fraco para impulsionar a competitividade comercial dos EUA.

• O presidente Trump tem um histórico de críticas a países que, segundo ele, manipulam suas moedas para obter vantagens comerciais.
• Ainda assim, autoridades americanas reiteraram a política de manter um “dólar forte”, dizendo que isso reflete os fundamentos sólidos da economia dos EUA.

Apesar disso, os mercados permanecem voláteis.

• O dólar acumula queda de cerca de 8% desde a posse de Trump, refletindo incertezas comerciais e especulações de que o câmbio poderia se tornar parte das barganhas tarifárias.
• Investidores seguem atentos a qualquer sinal de mudança na retórica de Washington, especialmente após declarações mais antigas de assessores de Trump sobre os custos de manter o dólar como moeda de reserva global.

Negociadores japoneses e sul-coreanos já manifestaram interesse em abordar o tema cambial com Bessent nas próximas reuniões multilaterais, incluindo o encontro do G7 no Canadá, enquanto Taiwan segue sob escrutínio após permitir uma valorização histórica de sua moeda no início do mês.

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