Em meio ao cenário geopolítico tenso, a Ucrânia busca urgentemente restaurar o apoio militar e estratégico dos Estados Unidos. Esta semana, o presidente Volodymyr Zelenskyy estará frente a frente com representantes norte-americanos em negociações de alto risco que ocorrerão na Arábia Saudita, de acordo com matéria do Financial Times.
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A iniciativa visa convencer o governo Trump de que Kiev está genuinamente comprometida em alcançar rapidamente o fim da guerra com a Rússia. Segundo o Financial Times, autoridades informadas sobre os preparativos para as negociações na Arábia Saudita disseram que os ucranianos apresentarão uma proposta de cessar-fogo parcial, incluindo o fim de ataques com drones, mísseis de longo alcance e operações militares no Mar Negro.
- O objetivo é claro: recuperar o suporte militar e o compartilhamento de inteligência recentemente suspensos pelos EUA.
- Desde a interrupção da ajuda americana, as forças ucranianas tiveram que recuar e abandonar territórios conquistados no último ano, especialmente na região de Kursk.
- Fedir Venislavskiy, parlamentar próximo ao presidente Zelenskyy, destacou que “a prioridade nas negociações é restaurar imediatamente a assistência americana.”
Marco Rubio, secretário de Estado dos EUA, representará o país nas conversas em Jeddah, Arábia Saudita, entre segunda e quarta-feira.
- Sua missão será promover o objetivo de Donald Trump de acabar com o conflito russo-ucraniano.
- Embora Trump não tenha mencionado diretamente essas negociações recentemente, ele antecipou que um acordo envolvendo minerais estratégicos com Kiev estaria próximo e defendeu sua postura em relação à Rússia.
Após uma reunião problemática com os EUA na Casa Branca, Kiev se viu obrigada a mudar de tática.
- Segundo Volodymyr Fesenko, analista político ucraniano, “agora o mais importante é normalizar rapidamente as relações com Washington e mostrar que estamos prontos para um cessar-fogo imediato.”
- O presidente Zelenskyy viajará nesta segunda-feira para se reunir com o príncipe herdeiro Mohammed bin Salman na Arábia Saudita.
- A delegação ucraniana será chefiada por Andriy Yermak, assessor direto do presidente, acompanhado dos ministros das Relações Exteriores e Defesa.
Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, reafirmou o apoio europeu às negociações, destacando a proximidade entre Kiev e Bruxelas.
- Mesmo com apoio declarado de cerca de 20 países europeus, Trump ainda resiste a comprometer os EUA com um papel mais claro após qualquer acordo de cessar-fogo.
Segundo relatos da NBC News, o presidente norte-americano busca mais do que um simples acordo econômico sobre minerais.
- Trump estaria pressionando Zelenskyy por concessões territoriais e políticas internas, possivelmente incluindo eleições antecipadas ou até mesmo sua renúncia.
- Zelenskyy afirmou publicamente sua determinação pela paz: “Propostas realistas estão na mesa. A chave é agir rapidamente e com eficácia.”
- Enquanto isso, a Rússia, por meio da porta-voz Maria Zakharova, alertou que qualquer cessar-fogo sem um acordo final é “absolutamente inaceitável.”
As negociações desta semana podem definir o futuro imediato da guerra, moldando não apenas o papel dos EUA, mas a estabilidade regional nos próximos meses.
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