O impacto da inteligência artificial está se expandindo para além das gigantes da tecnologia dos EUA, elevando as projeções de lucro de um número maior de empresas do S&P 500. De acordo com o estrategista Michael Wilson, do Morgan Stanley, as menções à IA em chamadas de resultados do quarto trimestre atingiram um recorde, com destaque para setores como software, finanças, mídia e entretenimento.
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Embora os ganhos do S&P 500 nos últimos dois anos tenham sido impulsionados principalmente pelas “Magnificent Seven” (Nvidia, Apple, Microsoft, Alphabet, Amazon, Meta e Tesla), analistas esperam que o restante do índice se recupere nos próximos trimestres.
- Os lucros desse grupo desaceleraram para menos de 30% no quarto trimestre de 2024, comparado a um pico de 57% no mesmo período de 2023.
- Enquanto isso, o restante do S&P 500, conhecido como S&P 493, registrou um crescimento de 8,5%, revertendo uma queda de 1,7% no ano anterior.
O estrategista David Kostin, do Goldman Sachs, prevê que a diferença de crescimento entre os pesos pesados da tecnologia e as demais ações do índice continuará diminuindo.
- A diferença de lucro por ação entre os dois grupos caiu para 19 pontos percentuais no quarto trimestre, o menor nível desde o início de 2023, e deve reduzir ainda mais para 6 pontos em 2025 e 4 pontos em 2026.
- Segundo Kostin, as “Magnificent Seven” seguirão relevantes, mas sua influência sobre os ganhos do S&P 500 deve diminuir à medida que mais empresas adotam IA e expandem seu crescimento.
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