A inflação suavizada para os próximos 12 meses aumentou de 5,13% para 5,64%, destacando uma deterioração das expectativas no mercado. A meta de inflação, de 3% com tolerância de 1,5 ponto percentual, agora será monitorada continuamente, com a possibilidade de o Banco Central ser considerado fora do alcance da meta caso o índice permaneça fora do intervalo por seis meses consecutivos. O Comitê de Política Monetária (Copom) se reunirá esta semana e deve elevar a taxa Selic para 13,25%, com projeções de aumento gradual para 14,25% em março.
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A mediana do relatório Focus para a taxa Selic no fim de 2025 permaneceu em 15,0%, enquanto há um mês estava em 14,75%. Na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), em dezembro, a taxa básica foi elevada para 12,25% ao ano, com sinalização de mais dois aumentos de 1 ponto percentual, atingindo 14,25% em março. Entre as 98 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a estimativa para 2025 subiu para 15,13%.
- O Copom volta a se reunir nesta semana, em 28 e 29 de janeiro, para definir a Selic, com 50 de 51 instituições consultadas esperando uma elevação para 13,25%.
- Para 2026, a mediana da Selic avançou de 12,25% para 12,50%, mantendo essa projeção nas 94 atualizações recentes. Em relação a 2027, a estimativa subiu de 10,25% para 10,38%, enquanto para 2028 permaneceu em 10,00%, sem mudanças nas últimas cinco semanas.
- O Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de dezembro reforçou a necessidade de manter taxas de juros elevadas, com 13,75% sendo considerado o patamar necessário para alinhar a inflação à meta de 3%. Esses ajustes refletem a percepção de deterioração inflacionária e a necessidade de políticas monetárias rígidas no médio e longo prazo.
As projeções de câmbio do relatório Focus continuam indicando alta na cotação do dólar no longo prazo.
- Para o fim de 2027, a mediana subiu de R$ 5,92 para R$ 5,93, enquanto a estimativa para o fim de 2028 permaneceu em R$ 5,99.
- As projeções para 2025 e 2026 seguiram em R$ 6,00, embora, há um mês, estivessem em R$ 5,96 e R$ 5,90, respectivamente.
- O Banco Central adotou, desde 2020, o cálculo das projeções cambiais com base na média para a taxa de dezembro, em vez do valor do último dia útil do ano, visando maior precisão nas estimativas do mercado financeiro.
- Essas projeções refletem a expectativa de manutenção de um dólar elevado, influenciado por fatores como a política monetária global e incertezas econômicas internas.
O PIB para 2025 subiu de 2,04% para 2,06%, mas para 2026 caiu de 1,77% para 1,72%.
- O crescimento estimado para 2027 foi ajustado de 2,0% para 1,96%, enquanto para 2028 permaneceu estável em 2,0%.
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