A agência de classificação Fitch Ratings prevê valorização da moeda americana, especialmente contra o euro, à medida que o Banco Central Europeu continua reduzindo juros, enquanto o Fed adota uma postura mais moderada.
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Apesar das tarifas impostas pelos EUA sob as novas políticas de Donald Trump, a agência acredita que não haverá um impacto negativo persistente no mercado cambial. Em relação ao yuan, a Fitch espera que o enfraquecimento da moeda chinesa seja atenuado pelo acompanhamento próximo das negociações entre os governos dos EUA e da China.
Além disso, os juros dos Treasuries podem permanecer elevados no curto prazo, devido ao aumento recente nos prêmios de prazo, impulsionado por preocupações com a inflação nos EUA e pela oferta de títulos do Tesouro.
Apesar das ameaças iniciais de Donald Trump sobre tarifas, a falta de planos específicos em seu primeiro dia no cargo fez com que o dólar recuasse 1,2% no início da semana em relação a uma cesta de moedas importantes.
Na terça-feira, a moeda se estabilizou, encerrando o dia sem variação significativa após uma tentativa de recuperação frustrada, enquanto autoridades americanas indicaram que quaisquer novas tarifas seriam aplicadas com cautela.
Na quarta-feira, o índice do dólar (DXY), que mede o desempenho da moeda frente a seis principais pares, caiu 0,15%, para 107,97, após atingir seu menor nível desde 6 de janeiro, em 107,75.
Apesar dos riscos de exercício das tarifas anunciadas por Trump, analistas destacaram que os comentários dele sobre uma possível tarifa de 10% contra a China ainda estarem na mesa aumentaram as incertezas no curto prazo, embora as investigações comerciais resultantes de suas ordens executivas possam levar tempo para serem concluídas.
Na segunda-feira (20/01), Trump assinou um memorando comercial abrangente, instruindo agências federais a concluírem análises sobre várias questões comerciais até 1º de abril.
Analistas apontam que suas políticas de imigração, impostos e tarifas devem impulsionar o crescimento econômico, mas também aumentar a inflação.
A abordagem cautelosa em relação às tarifas gerou esperanças de que os riscos inflacionários possam ser mais limitados.
No mercado, traders estimam um corte de 0,25 ponto percentual na taxa de juros do Federal Reserve até julho, com uma segunda redução até o final do ano sendo considerada incerta.
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