Donald Trump, presidente eleito dos EUA, sugeriu impor uma ampla gama de tarifas logo no início de seu mandato, incluindo tarifas gerais de 10–20% sobre importações, tarifas de até 100% sobre produtos chineses, e tarifas específicas para países da aliança BRICS e para México e Canadá. Apesar de parecer ambicioso, ele pode implementar algumas dessas tarifas rapidamente graças ao amplo poder executivo delegado ao presidente no campo comercial.
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Esse poder deriva de legislações como o International Emergency Economic Powers Act (IEEPA), que permite agir rapidamente em situações consideradas ameaças à segurança nacional, economia ou política externa. No entanto, ao usar essa autoridade, o presidente ignora revisões regulatórias, períodos de comentários públicos e outros controles normais, levantando preocupações legais e institucionais. Essa abordagem já foi criticada em 2019, quando Trump ameaçou tarifas sobre o México sob o IEEPA.
Embora as tarifas possam ser implementadas rapidamente pelo presidente, elas geram custos para os consumidores, provocam distorções econômicas e retaliações comerciais, além de possíveis guerras comerciais. O Congresso, responsável constitucionalmente por questões tributárias, tem pouca supervisão sobre esse processo, o que levanta questões sobre o equilíbrio de poder entre os ramos do governo.
Reformas legislativas para limitar o poder unilateral do executivo sobre tarifas têm sido propostas, mas enfrentaram resistência política. Sem mudanças significativas, esse poder descontrolado pode desestabilizar as relações econômicas e diplomáticas, destacando a necessidade urgente de supervisão e equilíbrio na formulação da política comercial.
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