A teoria, seja da literatura, cursos ou vídeos, nos ensina que o Stop Loss é uma ferramenta para limitar perdas. Um comando automático para controlar o risco de prejuízo quando o valor do ativo cai a determinado preço.
Mas conforme nosso professor Dyogenes Diniz, não é obrigatório que o gerenciamento de riscos seja feito por meio do Stop Loss. Apesar de ser utilizado por inúmeros traders, essa é só uma das maneiras de gerenciar o risco nas operações. “É possível obter formas diferentes de fazer esse gerenciamento. ‘Quais são?’ Você pode fazer entradas parciais, red entre diferentes ativos ou mercados…, tem muitas opções”, explica.
Dyogenes sugere um pensamento diferente: começar a operar em conta demo sem o stop loss. Para isso, o professor reflete sobre alguns aspectos:
Preguiça mental: “Alguns traders não querem lidar com a possibilidade de fazer uma intervenção manual ou pensar ativamente no que fazer quando o mercado se movimenta contra ele.”
Entradas parciais: “Muitas pessoas fracionam a saída da operação, compram o lote, o mercado anda 150 pontos a favor, fecham meio lote, colocam o stop loss no zero a zero e deixam andar, ou seja, ele compra cheio e sai aos poucos. Eu faço exatamente o contrário, compro aos poucos e saio cheio. Se você fraciona a saída, por que não pode fracionar a entrada?”
Bom de matemática: “Trader tem que ser bom de conta e de Excel. Não precisa estudar matemática, economia, estatística, mas é preciso ser bom de conta, principalmente se você busca formas alternativas de gerenciamento de risco.”
Holy Grail: “Não existe fórmula mágica, você deve criar seu próprio Holy Grail. Holy Grail (Santo Graal) é um mito de um sistema de trading que nunca vai causar perdas, isso não existe, você pode até não fechar a operação negativa, mas vai ter draw down.”
Teste antes: “A conta demo é para testar, para ver até onde o mercado anda contra, como ele se movimenta, quais são os dados estatísticos da sua estratégia. É possível fazer day trade sem stop loss, mas tem que tomar cuidado.”