Faz 5 meses que a Bolsa brasileira não para de cair! O Investidor já pode estar ficando incomodado e descrente com a descida do nosso Ibovespa.
Foi um recuo de -21% aproximadamente. O movimento pode ter sido influenciado pelos ruídos políticos e econômicos.
Uma inflação que não para de acelerar, levou o Banco Central a iniciar uma escalada acentuada dos Juros nas últimas reuniões. Com a Renda Fixa pagando melhor, este pode ter sido um dos argumentos para o Investidor fazer a sua realocação com menos risco.
Brasília também não dá trégua! Ainda poderemos ter um cenário bastante tumultuado para o ano que vem, com as Eleições polarizadas, por enquanto, entre Lula e Bolsonaro, mas uma 3ª Via poderá surgir e angariar mais eleitorado do que o subestimado pela crítica. Uma possível chapa entre Moro e Dellagnol teria força?
Ontem, ainda foi aprovada em votação do 2º Turno no Congresso a PEC dos Precatórios. Uma manobra fiscal para não estourar o teto de gastos e abrir espaço para o Auxílio Brasil. Uma espécie de Bolsa Família remodelada e com a assinatura de Bolsonaro, visando aumentar a ajuda monetária para os mais necessitados.
O texto ainda precisa ser aprovado em 2 turnos também no Senado. O que pode criar uma dúvida na cabeça no investidor foi o “custo político” para que a PEC fosse aprovada com margem estreita. E também, este seria o último movimento para equilibrar as contas públicas ou teremos mais manobras daqui pra frente?
Se caso o cenário Fiscal parar com a aprovação desta PEC, o Mercado poderá se acalmar.
Para tentar desenhar a Bolsa na sua cabeça, vamos dar uma olhada no Gráfico Semanal do IBOV.
Notamos como a cotação está neste momento em uma região de interesse do Mercado, entre os 107.100 pontos até os 105.800 pontos.
Nesta região, tivemos uma parada do ímpeto de subida da Bolsa após a recuperação do Crash do Coronavírus, onde a mínima foi na região dos 61.000 pontos.
Claramente, o Mercado conseguiu romper este nível, que era uma resistência e, desde então, pode funcionar como suporte.
Outro ponto que nos chama a atenção é que, se você fizer uma busca minuciosa pelas melhores Ações em termos de Valuation neste momento, poderá encontrar Empresas com boa saúde econômica e com valores descontados, podendo indicar potencial de valorização e dividendos interessantes.
Quando você investe no Índice, você tem que “engolir” o pacote de Ações que o compõe. Agora, se você fizer a sua própria seleção de Ações (stock picking), você poderá ter a sua chance de montar uma Carteira melhor planejada, para poder superar a média do Mercado.
Por fim, o Investidor inexperiente precisa tomar cuidado para não estar sempre invertido na Bolsa. Pode ser mais interessante você comprar na baixa e vender na alta, só que as notícias podem confundir a sua mente.
O efeito manada, geralmente acontece após uma alta importante do Mercado, quando são ressaltadas as valorização das companhias e grandes trades.
Neste momento, o investidor inexperiente pode ser acometido pela vontade de ganhar dinheiro também, só que pode comprar Ações quando os seus preços já estão caros, acima do seu valor intrínseco, sofrendo uma correção e ficando no prejuízo.
O oposto também pode acontecer. Quando a Bolsa está caindo, ninguém quer saber de Ações. Mas pode ser nestes momentos que as melhores oportunidades podem aparecer.
CONCLUSÃO: pela minha Estratégia, todos os dias ultimamente eu vejo oportunidades interessantes de investimento em boas empresas brasileiras. Porém, você não pode ser ganancioso e apressado. É preciso investir com planejamento, sem estourar o seu limite de risco e ter paciência, porque no Brasil, o cenário é tumultuado mesmo!
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*Ativos negociados em conta margem possuem grau de risco para o seu capital. Quaisquer previsões não são um indicador fiável de performance futura e a decisão de atuar com base nas ideias e sugestões apresentadas são da responsabilidade do leitor.