Entendendo o MARCO ZERO de uma ação

Olá, Investidor! Tudo bem com você? Hoje, eu quero ir mais a fundo em um assunto que mudou drasticamente o meu desempenho na Bolsa depois que eu entendi este conceito.

É o conceito do MARCO ZERO.

Primeiro, deixa eu te explicar sobre a foto utilizada. Ela é chocante mesmo, porque eu quero que você associe este momento com o que eu vou te passar e assim, não se esqueça deste aprendizado.

O atentado do 11 de setembro foi uma das páginas mais trágicas da nossa história. Fiquei muito triste na época, pois uma das cidades que eu sonho em visitar é NY e até então, queria muito conhecer as tradicionais Torres. Agora, nos resta conhecer o Novo World Trade Center. Que Deus abençoe todas as vítimas e suas famílias.

Bom, vamos à ideia central. As Torres tinham mais de 400 metros de altura. Eram um ícone do Capitalismo. Porém, após o Colapso dos Prédios, eles caíram e não conseguiram passar do chão.

No local, formaram-se 2 buracos enormes que ficaram conhecidos como o MARCO ZERO. Até hoje, tem uma fonte com os nomes de todos os mortos e que atrai muitos visitantes.

Bom, mas o que eu quero dizer com isso? Quero dizer que por mais alto e imponente que algo seja, só poderá CAIR até o chão! Até o ZERO! Já ouviu aquele ditado que diz que do chão não passa? Pois, é!

Eu adaptei este conceito para os meus Investimentos em Ações. Parti do pressuposto que uma Ação só poderia cair até o nível ZERO de Valor.

A partir disso, consegui ajustar a minha Estratégia para Investir na Bolsa como um Grande Gestor. Comecei a apenas Comprar os Papeis, sem Alavancagem e fazendo este cálculo do MARCO ZERO.

Por que só Comprar? Porque assim, eu consigo estabelecer um LIMITE sobre até onde o Mercado poderá ir contra a minha posição e estabelecer o Risco que eu desejo correr. E o melhor de tudo: SEM PRECISAR COLOCAR O STOP LOSS e sem Investir fora de controle.

Se você vende SEM STOP, saiba que o Mercado poderá subir até o infinito e te estourar!

Vamos supor: eu analiso uma Empresa Boa, com Fundamentos sólidos, bom histórico de Mercado, perene, Dividendos e com um futuro promissor.

A partir deste momento, é possível identificar eventuais pontos de entrada no Gráfico e montar a posição ajustada ao tamanho da conta.

Imagine que uma Ação custe R$ 20,00 e você queira Investir R$ 10.000,00.

Assim, teríamos: 10.000 / 20 = 500 Ações.

Uma coisa que pode acontecer e é até normal, é uma OSCILAÇÃO do seu Investimento. Estes R$ 10.000,00 investidos poderiam em um momento valer R$ 8.000,00, R$ 6.500,00 e assim por diante.

Mas, o que é válido você saber é que, só vai perder estes R$ 10.000,00 no caso de uma falência da companhia. Antes disso, o seu Risco vai estar controlado, sem comprometer a sua conta se tudo for feito de forma planejada.

Adaptar este conceito à minha Estratégia tirou um peso enorme das minhas costas, pois comecei a entender do Risco Global da minha conta e quais as circunstâncias para que eu perdesse todo o meu capital.

Além disso, parei de fazer Trade e comecei a INVESTIR! Parei com aquele INFERNO de tentar acertar o ponto exato do Mercado. De entrar, perder, tomar STOP, tentar de novo e o ciclo se repetir. Isso me deixava louco e sem confiança.

Comecei a ver a cor do dinheiro e o meu Patrimônio crescer quando retirei o STOP e adotei o MARCO ZERO como critério.

Abraços e bons Investimentos!

Rodrigo Rebecchi