Se você estiver se fazendo essa pergunta já é um bom começo. Isso é sinal de que está consciente de que o Mercado Financeiro está muito sujeito a oscilações.
Então, a primeira questão a ser levada em conta para se chegar às respostas diz respeito às suas expectativas. Elas devem estar próximas da realidade do Mercado. Uma rentabilidade alta, como algo em torno dos 10% a.m., por exemplo, dificilmente será alcançada, e muito menos mantida, pelo menos de forma gradativa e constante ao longo do tempo. Por mais desanimador que isso possa parecer, essa é a realidade do Mercado.
O segundo ponto — porém não menos importante — a ser analisado se você pensa em viver apenas da rentabilidade das aplicações na bolsa, é o seu custo de vida. É muito importante que todas as suas despesas, tanto as fixas quanto as ocasionais, sejam colocadas no papel, anotadas em planilhas, tudo na ponta do lápis. Organização, informação e planejamento são fundamentais para escolhas bem-sucedidas quando o assunto é dinheiro.
Portanto, o melhor caminho a trilhar quando o cenário é de um futuro incerto e sem garantias — como é o caso do flutuante Mercado de ações — é encarar como renda extra os ganhos advindos da rentabilidade das aplicações.
Ao ter uma aplicação na bolsa de valores como atividade paralela ao seu trabalho, essa segunda fonte de renda irá complementar os ganhos e abrir possibilidades, sem que o padrão de vida já alcançado, e até mesmo a sobrevivência, sejam colocados em risco.
A paciência é algo importante e sensato na construção do patrimônio pessoal, principalmente para os pequenos investidores.