Você certamente já ficou intrigado com este Dilema…
Ao longo da minha vida eu ouvi pessoas falaram que não. Que a felicidade está nas coisas simples. De viver momentos de alegria ao lado de quem realmente importa pra você. De quem você ama!
E também ouvi pessoas dizerem que dinheiro NÃO traz felicidade, ele manda buscar à galope. Que sem dinheiro não dá pra ser feliz.
A primeira vez que tive contato com um estudo científico sobre o assunto foi em novembro de 2017, no Evento Sobre Investir, realizado em São Paulo.
Foi um evento marcante pra mim. De grande magnitude, porém de forma acolhedora. Num anfiteatro aconchegante, porém próximo dos palestrantes, tive a oportunidade de ficar muito perto de personalidades do Mercado Financeiro, como Ricardo Amorim, Gustavo Cerbasi e Zeina Latif. Inesquecível!
Em uma das palestras, com a Dra. Susan Andrews, ela abordou o assunto. O ponto central da discussão foi que o dinheiro é responsável sim pela felicidade até certo ponto.
A pessoa precisa de uma quantia mínima para ter uma vida digna para satisfazer suas necessidades básicas. Lembra-se da pirâmide de Maslow que você deve ter estudado na faculdade? Pois é!
Segundo esses conceitos de Maslow, o ser humano precisa em sua base de existência, de comida, água, um lugar para se abrigar e dormir, de um emprego, de segurança para a sua família e de cuidados básicos de saúde.
Para conseguir isso, ele precisa de uma quantia mínima de dinheiro todos os meses. Sem esse dinheiro, ele não será feliz, certamente. Viverá angustiado e triste, pois não conseguirá satisfazer as suas necessidades básicas.
Este mesmo ponto foi abordado no livro que estou lendo neste momento: Mentes Milionárias, da autora Teresa Aubele. Ela praticamente cita estas mesmas necessidades do ser humano.
Hoje em dia, levando-se em conta os gastos médios da família brasileira, um ganho satisfatório para essas necessidades seria em torno de R$ 100.000,00 a R$ 150.000,00 mil por ano por pessoa.
Acredita-se que com essa quantia, a pessoa já seria feliz o suficiente no quesito dinheiro. Ela já conseguiria ter uma vida digna.
É claro que ela poderia não ter uma Ferrari, mas não estaria a pé. Teria condições de ter um bom carro, de colocar os seus filhos numa escola particular, ter plano de saúde, planejar uma viagem etc.
Se colocar na ponta do lápis, não teria uma vida de milionário, mas não passaria necessidade.
É a partir disso que chegamos no ponto central da discussão. Você tendo dinheiro suficiente para suprir as suas necessidades básicas e que lhe proporcionassem algum conforto, a busca pela felicidade deveria vir de outros fatores.
Você deve conhecer alguns ricos que são tristes ou deprimidos, não conhece? Quantos deles se matam? Algumas pessoas têm tudo nessa vida, inclusive problemas familiares. Não se dão bem com seus filhos, não possuem amigos, trabalham no que odeiam, não tem hobbies e por aí vai.
A busca pela verdadeira felicidade, para quem já tem uma quantia suficiente de dinheiro, deverá vir por boas experiências. Você deverá procurar por bons relacionamentos entre familiares e amigos.
Buscar por atividades de lazer que realmente lhe tragam prazer em passar o tempo. Investir em hobbies para exercitar a mente e o corpo de maneira saudável e que lhe tragam prazer. Música, leitura, viagens e programas culturais também são muito bem-vindos.
Enfim, viver a vida com ALEGRIA, porque o tempo passa rápido! A grande lição que fica é você buscar por boas experiências ao invés de objetos de valor. As experiências e os momentos vão lhe proporcionar mais ALEGRIA do que os objetos.
Por exemplo, ao invés de você comprar um item muito caro, você poderia levar toda a sua família para uma viagem muito bacana e viver e recordar aquele momento para sempre! Esse momento de ALEGRIA vai fazer um bem maior para o seu espírito e coração ao invés do bem material, entende?
É mais ou menos por aí que funciona. Viva as experiências e não se apegue aos objetos!
Espero que você tenha gostado dessa dica!
Grande abraço!
Rodrigo Rebecchi