China aprova uso da CoronaVac
Enfermeira do Hospital das Clínicas (HC) exibe ampola da Coronavac, vacina produzida pelo Instituto Butantan, em parceria com o laboratório chinês Sinovac. — Foto: Divulgação/GESP
A Sinovac, a fabricante da CoronaVac, afirmou neste sábado (6) que sua vacina contra a Covid-19 foi aprovada pelo órgão regulador na China.
É a segunda vacina aprovada na China. A primeira foi a da Sinopharm, que já tinha recebido autorização em dezembro.
Foi feito um pedido de registro público na quarta-feira.
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Segundo o governo do estado de São Paulo, o IFA, matéria-prima para a vacina, deve chegar na quarta-feira (3) ao país. Com essa nova remessa, o Instituto Butantan vai conseguir produzir mais 8,6 milhões de doses da vacina.
As duas vacinas já estão em uso no país, em programas que buscam imunizar pessoas com exposição mais alta ao coronavírus.
No Brasil a CoronaVac recebeu uma autorização de emergência. O mesmo aconteceu na Indonésia, Turquia, Chile, Colômbia, Uruguai e Laos.
A China deu a aprovação com base nos resultados de ensaios clínicos em outros países, apesar de ainda não haver uma análise final dos dados, de acordo com a Sinovac.
A empresa deverá produzir cerca de 1 bilhão de doses por ano. Ela está aumentando sua capacidade.
Resultados diferentes para a taxa de eficiência
A vacina ainda passa pela fase três de ensaios clínicos em países como Brasil, Turquia e Indonésia, onde as eficácias da vacina tiveram resultados diferentes.
No Brasil, a eficiência foi de 50,65%, de acordo com a Sinovac. Foram recrutados 12.396 profissionais da saúde, com mais de 18 anos, e foram registrados 253 casos.
Na Turquia o resultado foi baseado em um estudo preliminar com 29 casos, e, lá, concluiu-se que a taxa de sucesso foi de 91,25%. No ensaio clínico na Indonésia, a taxa de eficiência foi de 65,3%.
De acordo com uma pessoa da Sinovac que prefere não se identificar, a taxa de eficiência menor no Brasil explica-se, em parte, pela prioridade dada aos profissionais de saúde (que estão mais expostos), e a agressividade da pandemia no país.
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Fonte: Via rss/feed Portal G1