O risco de calote da gigante imobiliária chinesa Evergrande derrubou Bolsas no mundo inteiro nesta segunda-feira, 20, incluindo o Ibovespa.
A Bolsa brasileira teve queda de -2,33% neste pregão, fechando a 108.843,74 pontos. Esta é quinta queda consecutiva registrada e o menor patamar desde 23 de novembro de 2020, quando atingiu 107.378,92 pontos.
Pela mesma razão, o dólar subiu 0,93%, fechando em R$ 5,3312. Esta é a terceira valorização seguida da moeda, que chegou ao maior valor em quase um mês desde 23 de agosto (R$ 5,382).
Além da Evergrande, também provocam ansiedade as reuniões de política monetária do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) nos EUA e do Comitê de Política Monetária (Copom) no Brasil.
As decisões de juros sairão na quarta-feira, 22, e a previsão para esta reunião é de um aumento de um ponto na Selic, que iria a 6,35% aa.
Outras Bolsas ao redor do mundo sentiram efeitos parecidos: em Nova York, o índice Dow Jones fechou em queda de 1,78%, o S&P 500, de 1,70%, e a Nasdaq, de 2,40%.
A Bolsa de Hong Kong fechou em baixa de 3,3% sob efeito da Evergrande, enquanto os mercados acionários da China, do Japão, da Coreia do Sul e de Taiwan não operaram em função de feriados.
A Evergrande é uma das grandes empresas imobiliárias da China e atravessa um período turbulento, com alto nível de débitos e demanda menor que o esperado — a incorporadora tem dívidas de US$ 300 bilhões que vencem nesta quinta-feira e ameaçam a economia da China.
O principal medo dos investidores é que a construtora venha a colapsar e contamine outros setores da segunda maior economia mundial, gerando um choque nas Bolsas do mundo inteiro.
Neste contexto, o Ouro chamou a atenção nos últimos dias. O metal, que é considerado um porto seguro em momentos de Crises no Mercado, pode estar despertando o interesse dos compradores na região de suporte, entre 1.765 até 1.675, como você pode observar no gráfico diário abaixo:
Se confirmado o rali para os próximos dias, poderemos ter altas até a região de resistência entre 1.917 até 1.960.
Para um cenário mais pessimista de médio a longo prazo, um provável teste na máxima em 2.075.
O que o investidor se pergunta neste momento é se o sistema financeiro global não aprendeu com a Crise do Subprime em 2008, onde os bancos alavancaram as suas operações de crédito para “lixo” no Mercado Imobiliário, contagiando todo o sistema. Será que esqueceram a lição e as consequências?
Outra pergunta que não cala é se o Governo Chinês vai ter mão para evitar um provável calote da incorporadora, podendo evitar uma nova Crise Global, agora que o Coronavírus parece estar sendo controlado.
Em 2008, o FED salvou a economia injetando uma monstruosidade de dólares na economia. E agora? O movimento vai se repetir?
Se novamente os bancos não se cuidaram ao liberar um crédito acima da sua gestão de risco para uma eventual bolha imobiliária na China que se desenhava, é de gerar indignação.
O fato é que para os próximos dias poderemos ter emoções fortes nas Bolsas globais.
Se realmente houver um calote, o sistema pode colapsar novamente. Agora, se houver uma reestruturação da dívida, poderemos ter o início de um novo movimento de alta.
Vamos acompanhar de perto!
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Abraços e Bons Investimentos!
*Ativos negociados em conta margem possuem grau de risco para o seu capital. Quaisquer previsões não são um indicador fiável de performance futura e a decisão de atuar com base nas ideias e sugestões apresentadas são da responsabilidade do leitor.