Câmara dos EUA retira Marjorie Taylor Greene de comissões

Eleita em novembro pelo estado da Geórgia, a congressista republicana causou constrangimento no partido depois que postagens feitas em uma rede social, nas quais endossava um discurso violento contra opositores, foram divulgadas.

Greene é apontada por ter vínculos com o grupo QAnon, que difunde teorias conspiratórias sobre um movimento de democratas para derrubar Donald Trump. O ex-presidente seria a principal vítima de um complô imaginário de adversários políticos e celebridades que abusam de crianças.

Na semana passada, um vídeo em que ela persegue um sobrevivente do massacre em uma escola veio a público. A deputada difunde a tese de que o tiroteio, que resultou em 17 mortos em fevereiro de 2018, foi uma encenação.

A presença, há menos de um mês na Câmara, já havia deflagrado um movimento de democratas para tentar afastá-la do cargo, pelo papel que sua retórica inflamada sobre a fraude teve na invasão do Capitólio em 6 de janeiro.

Antes da votação, Greene se defendeu das acusações e disse que lamentou ao descobrir que as teses difundidas pelo QAnon eram mentirosas. Ela também disse que nunca apoiou a violência.

“Essas coisas não me representam, não representam meu distrito eleitoral e não representam meus valores”, disse.

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