Especialistas da OPEP foram até Viena para uma reunião para buscar um consenso sobre como eles podem trazer de volta ao equilíbrio um mercado que só despenca. Segundo vários relatórios, os especialistas devem considerar um corte extra de até 500.000 barris por dia, além daqueles já acordados entre a OPEP e os países produtores aliados liderados pela Rússia. Eles também discutirão a possibilidade de promover uma reunião ministerial para revisar os acordos atuais para este mês, a partir da data prevista no final de março.
No início, o diretor financeiro da BP, Brian Gilvary, disse que a empresa esperava que o coronavírus reduzisse a demanda global para todo o ano em entre 300.000 e 500.000 barris por dia. Isso representa cerca de um terço de todo o crescimento da demanda previsto pela OPEP e pela Agência Internacional de Energia.
O fato é que temos uma situação de “quarentena” na China, um dos maiores consumidores de petróleo do mundo. Neste cenário, fecham-se os centros comerciais, industriais, órgão públicos, escolas etc. Este confinamento das pessoas visa diminuir a propagação do vírus entre a população. Dessa maneira, os transportes e a logística como um todo são afetados e reduzem as suas atividades. Assim, temos um excedente de petróleo no mercado que pela Lei de “Oferta e Demanda”, naturalmente derrubam os preços. Temos mais produto disponível do que o mercado consegue consumir.
Partindo-se para a nossa Análise Gráfica, separei no gráfico diário com um zoom afastado o Petróleo negociado em NY (WTI). Podemos notar como no último ano os preços foram negociados numa faixa lateral, tendo a zona de suporte em aproximadamente US$ 50,50 e a região de resistência entre os preços US$ 61,00 / US$ 63,75 / US$ 66,50.
Se caso o pessimismo no mercado continuar, com o coronavírus se alastrando pela Ásia e pelo mundo fazendo mais vítimas e trazendo apreensão, poderemos ter o rompimento do suporte em US$ 50,50. Este fato poderia levar a cotação a testar a próxima região inferior de suporte entre US$ 43,50 até US$ 39,25.
Se caso o otimismo voltar, com o mercado percebendo um controle do vírus por parte dos órgãos de saúde competentes, o suporte em US$ 50,50 pode estancar a queda de aproximadamente -25% na cotação e elevar os preços para os patamares em torno de US$ 60,00 o barril novamente.
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Grande abraço e boas Operações!
Rodrigo Rebecchi
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