Olá, investidor! Tudo bem com você? No Artigo de hoje, quero lhe trazer algumas dicas importantes que aprendi operando na Bolsa de Valores desde 2011 e estudando as estratégias dos Grandes Investidores.
O primeiro conselho é que você diversifique os seus investimentos. Aquela velha história de não deixar todos os ovos na mesma cesta. Isso vale tanto pra renda fixa como variável.
Falando agora, mais especificamente de uma Carteira de Ações, pode ser importante você diversificar entre diferentes setores. Gosto muito do jeito Barsi de investir. Ele comenta que prefere as Ações dos setores “BESST” (Bancos, Energia, Seguros, Saneamento e Telecom), por serem mais estáveis.
Pegando o gancho, você precisa ter cautela com a correlação do Mercado. Num exemplo prático, os bancos podem se movimentar juntos. Se um estiver bom pra comprar, outros também poderão estar.
Porém, se você comprar todos os bancos ao mesmo tempo, poderá ter uma exposição maior da sua Carteira no mesmo setor e na mesma hora. Pode ser arriscado, o que nos leva ao 2º ponto da diversificação: o timing!
Você pode tomar o Índice de referência como um “termômetro” da Bolsa. Aqui, no Brasil, o Ibovespa. Nos EUA, o S&P500. Vamos imaginar que a nossa Bolsa esteja nos 115.000 pontos.
Neste patamar de preços, você pode alocar uma parte do seu portfólio em Ações, mas não tudo. Como o Índice é uma cesta ponderada das Ações que o compõem, se estiver caindo, provavelmente, a maioria dos Papéis também vai estar e vice-versa.
Tomando como base a correlação do mercado novamente, você pode alocar em diferentes Ações e em diferentes momentos, com o intuito de diversificar os seus investimentos. Isso pode gerar um preço médio global melhor distribuído no seu portfólio.
Por fim, uma consideração sobre o risco. Se você considerar a estratégia de longo prazo em Ações do buy and hold, a ideia seria a de distribuir o máximo possível o seu dinheiro em boas companhias, para diluir o risco.
Um percentual moderado poderia ser de 1% a 2% em cada Ação. Se quisesse tomar mais risco em determinada companhia, poderia pensar em, no máximo, de 5% a 10%. Mais do que isso poderia ser um risco desnecessário.
Nestes critérios de alocações percentuais, poderemos falar de uma Carteira de 20 até 100 Ações mais ou menos.
O buy and hold defende que é preciso ser criterioso na seleção de uma Ação pra investir. Escolher bem! Analisar tudo o que for possível, já que você pensa em “casar” com o Papel por muitos anos.
É buscar uma vantagem competitiva. Comprar uma Ação boa, quando os preços estiverem descontados. Ter uma boa posição de yield e possibilidades de surfar uma valorização forte. Monitorar empresas lucrativas, com múltiplos baixos e endividamento sob controle. Quanto mais dividendos, melhor!
Ao fazer isso e alocar uma pequena quantia da sua Carteira, 2% por exemplo, você poderia estar protegido. Se a companhia decolar nos próximos anos, seu investimento tende a se multiplicar várias vezes, considerando os ganhos com dividendos e a valorização.
Se, por acaso a companhia andar de lado ou falir, como a sua exposição é bem pequena, os danos serão praticamente imperceptíveis no seu patrimônio.
Ninguém quer investir em Ações na Bolsa de Valores pra perder dinheiro. Porém, se uma empresa que, no momento da entrada poderia ser uma ótima oportunidade e, alguns anos depois afunda, essa diversificação e uma alocação baixa tendem a preservar o seu patrimônio.
Considerando todo o seu portfólio sob esta diversificação, você pode ter uma Carteira mais lucrativa e protegida, já que a probabilidade de todas as suas Ações falirem ao mesmo tempo poderia ser mínima.
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Abraços! Rodrigo Rebecchi
*Ativos negociados em conta margem possuem grau de risco para o seu capital. Quaisquer previsões não são um indicador fiável de performance futura e a decisão de atuar com base nas ideias e sugestões apresentadas são da responsabilidade do espectador.